Três entidades associativas que representam os profissionais técnicos que atuam na Justiça do Trabalho apresentaram à Administração do TRT18 propostas de melhorias na realização de perícias judiciais. No dia 6 de agosto, os presidentes das respectivas entidades, Luciano Cunha, da Apejust-GO, Milton Ribeiro, da Agest, e Lamartine Júnior, do Ibape, foram recebidos pelos desembargadores Platon Teixeira Filho, presidente do TRT, e Paulo Pimenta, vice-presidente, no Gabinete da Presidência do Tribunal. O presidente da Amatra18, juiz Cleber Sales, e a coordenadora pedagógica da Escola Judicial, juíza Wanda Lúcia Ramos, também participaram da reunião.
Na ocasião, os representantes das entidades associativas sugeriram várias medidas que podem dar maior celeridade e qualidade ao andamento processual e melhorar a qualidade técnica dos laudos emitidos, como a padronização de procedimentos para a nomeação de peritos e o controle da quantidade de perícias por profissional. “A concentração de perícias para poucos profissionais prejudica a rapidez na realização e entrega do laudo, influenciando na duração dos processos”, ressaltou Luciano Cunha. Segundo informou, alguns profissionais chegam a acumular até 60 perícias por mês, “o que é inviável”.
Outra sugestão apresentada pelos diretores das entidades foi a parceria com a Escola Judicial na realização de cursos e eventos de cunho técnico-científico e jurídico. Eles destacaram a necessidade de capacitação dos profissionais em relação às novas regras advindas da reforma trabalhista. O presidente Platon Teixeira Filho disse que o Tribunal se coloca à disposição para apoiar institucionalmente a associação e ampliar o diálogo com os profissionais.