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Depoimento

Carolina Guerreiro

Aprovada em primeiro lugar no exame oral do TRTMT, Carolina Guerreiro (Brasília/RJ) agradece ao GEMT e afirma: "(…) Sou “cria” do GEMT, um grupo que, em minha opinião, é pautado pela cultura do exemplo".

Carolina escreveu:

Olá, Davi,
Tudo bem? Não sei se vc ficou sabendo, mas fui aprovada na prova oral do TRT/23. A batalha foi muito árdua, mas tudo valeu a pena. O GEMT teve uma participação especial nessa minha trajetória e eu lhe agradeço muito pela criação do grupo.
Nesse momento tão mágico, encaminho o meu depoimento, algo que sempre sonhei em escrever.
Um forte abraço,
Carolina Guerreiro

Depoimento de Carolina Guerreiro – Brasília/DF

Entrei no GEMT antes mesmo de começar a fazer provas, indicada por colegas do cursinho, que se referiam a um grupo de amigos que compartilhava informações. Dentro do grupo aprendi a aprender, a estudar e a corrigir os meus erros. Aqui eu dei meus primeiros passos, evolui e finalmente cheguei ao lugar tão almejado: a aprovação na prova oral!!!

O grupo acompanhou minhas várias mudanças de Estado e o meu crescimento pessoal e profissional. Diante de todas essas circunstâncias, posso dizer que sou “cria” do GEMT, um grupo que, em minha opinião, é pautado pela cultura do exemplo, de aprender com os erros e acertos dos colegas.

Para mim, os depoimentos sempre foram a grande fonte de minha motivação e, nesse particular, não poderia deixar de mencionar os depoimentos do Alexandre Salgado, da Hadma e do Vanderson. Com o Alexandre, o grande nome do GEMT de todos os tempos, aprendi que deveria responder sempre as questões à mão para só depois digitá-las. Foi assim que consegui entender a dinâmica do tempo de prova, tão cruel comigo. Nas três primeiras provas de segunda fase que fiz, não consegui terminar as questões. Foi com as respostas do Alexandre que aprendi a ser mais concisa, a objetivar os densos fundamentos necessários à aprovação.

A cultura do exemplo se repetiu com a Hadma e o Vanderson. Lembro de estar sentada no hotel, em Cuiabá, com minha amiga Luciana Klug (corresponsável pela minha aprovação), quando esta leu o depoimento do Vanderson, em que, entre outras coisas, ele disse “Deus não demora, capricha”. Ele tem toda a razão. Minha caminhada nos estudos da magistratura foi longa, permeada por uma série de interrupções decorrentes de mudanças de Estado, que paralisavam completamente meus estudos por meses. Mas tudo valeu a pena: cada reprovação, cada noite mal dormida, cada tentativa de superar meus próprios medos foi recompensada com a aprovação.

Depois de ter alcançado a vitória nas temidas segundas fases, veio a minha primeira sentença: TRT da 1ª Região, 8 de janeiro de 2012. O meu nervosismo não me deixou traçar uma estratégia inteligente de prova. Adotei posicionamentos totalmente minoritários e não consegui fazer uma prova que merecesse uma aprovação. Assim que saí da sala eu já sabia que não passaria. Chorei sentada no aeroporto por quase uma hora, triste comigo mesma (a pior tristeza de todas). Quinze dias depois veio a prova do MT: 2ª e 3ª fases no mesmo fim de semana. Lembro que na sexta-feira, véspera da prova, saiu o resultado da sentença do Maranhão e muitos conhecidos figuravam na lista. No hotel em que estava hospedada, pude parabenizá-los de perto. Pensava comigo: quando será a minha hora? Ela estava muito perto, mas eu nem tinha ideia.

Saí da prova da 2ª fase bem insegura. Praticamente todos com quem eu conversava tinham adotado posicionamentos diferentes do meu. Pensei: não deu para mim. Aí me lembrei do depoimento do Vanderson, onde ele nos aconselhou que nunca desistíssemos antes da prova (fruto de uma experiência pessoal dele no Maranhão). Imbuída deste espírito, no dia seguinte, lutei com a sentença até o fim. Uma prova enorme, cheia de pedidos, preliminares e detalhes cruéis. Minha cabeça se dividia em desistir e continuar. Uma moça do meu lado largou a prova e dormiu. Um rapaz na minha frente parou de escrever e ficava só olhando para o teto. Lembrei-me do salmo 91: “mil cairão ao teu lado e dez mil à tua direita, mas não chegará a ti”. Eu não ia desistir da prova, não tenho Guerreiro no sobrenome por obra do acaso. Lutei com meus medos e angústias até o fim, escrevi como uma desvairada e consegui terminar a sentença, com dispositivo completo! Saí da prova de alma lavada. Independentemente do resultado, eu tinha me superado e me sentia uma vencedora.

E Deus caprichou. Trouxe a aprovação na apertada 2ª fase e depois na sentença. Do resultado até a prova oral foi apenas um mês, período em que fiz oito viagens, seja para buscar certidões nos Estados que morei, seja para fazer cursos e simulados. Estudei o que pude no pouco tempo que tive.

No sorteio do ponto, mais uma “caprichada” divina: remuneração e salário. Um dos maiores tópicos da lista de pontos, mas que eu tinha feito um simulado e estudado com afinco uma semana antes, no domingo de Páscoa. A mão de Deus mexeu no destino de novo. Por conta disso, minhas 24 horas não foram tão estressantes. Estava me sentindo relativamente “calma” (na medida do possível, claro) em ter a dissertação principal já pronta e só necessitar revisá-la. Consegui alcanças as minhas metas daquele dia em relação à revisão dos demais tópicos.

No dia da prova oral, porém, todo o meu medo de reprovar e de falar em público veio à tona com toda a força possível. Já acordei chorando. Nunca senti meu corpo tremer tanto! Foi o pior e o melhor dia da minha vida. O 1º grande alívio veio quando a banca disse que tinha terminado minha prova. O 2º quando o Presidente, antes de proclamar o resultado, disse que não estava vendo nenhuma nota cinco na lista. Depois daí não ouvi mais quase nada, só mesmo meu nome e minha nota. Eu só pensava que tinha passado, que finalmente a batalha tinha terminado e eu seria Juíza do Trabalho! Um momento mágico, que as palavras não são capazes de descrever.

Nesse momento tão especial, agradeço aos amigos do GEMT por toda a contribuição na minha caminhada e em especial ao Davi, por ter criado essa rede de amigos que compartilham conhecimento! Ninguém consegue a aprovação em um concurso tão complexo sozinho; os amigos são partefundamental nesse processo.

Aproveito a oportunidade para parabenizar os aprovados na prova oral do Maranhão e na sentença de São Paulo, especialmente Ana Teresinha de França, minha grande amiga!

Um grande abraço e bons estudos a todos!

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