Curso para Concurso de Juiz do Trabalho e de Procurador do Trabalho.
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Depoimento

Dalliana Vilar Lopes

Aprovada no MPT, Dalliana Vilar Lopes (João Pessoa/PB) envia belo e inspirador depoimento à família GEMT!

Dalliana escreveu:

Desde a faculdade, lia os depoimentos do GEMT e tinha o sonho de, um dia, ler o meu aqui. Esse dia chegou!!!n Assim como ocorre com a maioria dos aprovados para Procurador ou Juiz do Trabalho, a minha caminhada rumo à aprovação não foi nada fácil. O caminho é cheio de abdicações pessoais e profissionais e, em regra, dura anos.n Costumo dizer que minha conquista foi fruto de toda minha formação. A paixão pelo Direito do Trabalho e pelo Processo Coletivo surgiu ainda no início da graduação na Universidade Federal da Paraíba (UFPB) e me levou a sonhar com o Ministério Público do Trabalho (MPT).n Durante toda a faculdade, destinei meus estudos para temas afetos ao MPT. Vivi todo o tripé da Universidade (Ensino-Pesquisa-Extensão) voltado para o processo coletivo. Desde monitorias, passando por extensão e estágio, bem como nas monografias da graduação e da especialização, o plano de fundo era sempre ação civil pública (ACP) como instrumento de concretização de direitos fundamentais. Assim fui formando minha base.n Ingressei no MPT como estagiária, e, a partir daquele momento, comecei a sonhar com minha volta. E voltei!! Só que, desta vez, como Assessora Jurídica, mais ou menos um ano após me graduar ? cargo que ocupei por quase seis meses. Saí de lá ? e da Paraíba ? para tomar posse como Analista Judiciário (Área Judiciária) do Tribunal Superior do Trabalho (TST), em Brasília, em novembro de 2013. O exercício desses cargos foi essencial para minha aprovação. Aprendi e amadureci muito no dia a dia de trabalho, e, inclusive, o esqueleto da ACP que fiz na 3ª fase do MPT era o resumo de uma minuta que fizera, só que, logicamente, adaptada com o intuito de ficar mais genérica. E ela me garantiu a 2ª maior nota nessa fase!n Não é verdade, portanto, o mito de que é preciso largar tudo e se trancar em casa ou na biblioteca para ser aprovado em um concurso desse nível ou que é impossível trabalhar e estudar (muitos aprovados neste concurso são agentes públicos). Durante quase toda a graduação, fui monitora, estagiária, extensionista, pesquisadora, bolsista, apresentava trabalhos em eventos etc. e fiz o concurso do TST, em que passei, com seis meses de formada. Durante os três anos de prática jurídica, trabalhei e estudei e, ainda, fiz especialização, cuja monografia foi concluída 1 semana após a 1ª fase do MPT e, ainda assim, foi possível passar (nesse interregno, ainda deu tempo de me casar e de conhecer o Velho Mundo!).n O que nos faz passar é a vontade de alcançar o sonho e aquilo que estamos dispostos a fazer para conquistá-lo! É preciso ter disciplina. Nunca tive o costume de sair para festas, voltar altas horas da noite. Minha vida sempre foi muito regrada e sempre estudei nos finais de semana, pelo menos um pouco, ainda que não fosse fazer concurso algum. Ouvia aulas enquanto dormia e, por vezes, cheguei a dormir quatro horas por noite.n Esse concurso do MPT foi meu primeiro concurso para Procuradora do Trabalho. Mais ou menos um mês e meio antes da 1ª fase, fiz o concurso de Juíza do TRT da 2ª Região, que foi meu primeiro concurso para membro de Poder, com a finalidade de ver como estava minha preparação para o MPT. Não passei e, então, intensifiquei os estudos para a prova do MPT, que era meu objetivo. Por um lado, eu a fiz pensando em me preparar para o próximo concurso da instituição, pois (i) ainda não tinha os três anos de prática jurídica, (ii) a preparação, em regra, é sempre bastante longa e (iii) a vitória precedida de várias tentativas. No entanto, não deixei de fazer o máximo que podia para me superar e, com imensa alegria, fui aprovada de plano. Enquanto esperava o resultado da 3ª fase, fiz as provas de Juíza do TRT da 16ª Região (não passei na 1ª fase) e da 21ª Região (passei na 1ª fase, mas a 2ª foi na véspera do exame oral do MPT e, então, não fui fazê-la), entre as quais houve intervalo de apenas 15 dias. Foram esses todos os concursos que fiz para Juíza e Procuradora do Trabalho.n O edital foi publicado em dezembro de 2014. Era o concurso da minha vida. Olhei para meu esposo e disse: ?É agora ou nunca?! E, como diz ele, ?o agora venceu?! Decidi que faria todo o possível para a aprovação. O primeiro passo foi ingressar no GEMT! Comecei a ouvir os podcasts, ver a TV GEMT MPT e anotar as aulas de Élisson Miessa, bem como a resolver os simulados das provas objetivas e anotar os enunciados que errava em um caderno que nominei ?Enunciados de 1ª fase? (isso já era orientação que recebi aqui no GEMT, ao ler o depoimento de uma aprovada).n Foquei na 1ª fase, pois questões objetivas nunca foram meu forte. Em paralelo, já me preparava para a 2ª fase escrevendo a monografia da Pós na ESMAT 10 (sobre ACP na jurisprudência do TST). Assisti também a aulas online e acompanhei as rodadas semanais do GEMT. Após ser aprovada nessa fase, continuei a acompanhar as rodadas e passei a ler vários artigos dos membros da banca, paralelamente às aulas que assistia tanto para a 2ª quanto para a 3ª fase (que foi apenas uma semana após aquela).n Cheguei ao exame oral!!! O temor nessa fase é comum e a insegurança toma conta de todos. É preciso fazer simulados para ir ganhando confiança e contar com os demais candidatos, familiares, esposo/esposa, namorado/namorada para superá-la. Li livros dos membros da banca, participei de grupo de estudos com os demais aprovados de Brasília (o glorioso ?G5?!!!), fiz diversos simulados, preparação com fonoaudióloga e o curso do GEMT para o exame oral. Em virtude do pouco tempo entre o resultado da 3ª fase e o exame oral (menos de dois meses, em que, ainda, é preciso fazer diversos exames e requerer muitos documentos, para o exame médico, a prova de títulos e para a investigação social), fiz apenas um encontro via Skype com a Dra. Fabíola Salmito, colaboradora do GEMT. Mas ele foi importantíssimo! Nele, recebi feedback acerca de como estava meu nível de conhecimento, minha capacidade de argumentação e meu equilíbrio emocional. E o principal: uma das perguntas que ela me fez foi objeto de questionamento na minha prova oral, e, no simulado, adotei posicionamento não consentâneo com o entendimento da banca, diferentemente do que fiz no dia do exame, como ela orientou. E, então, fui aprovada!!!!n Chegar a esse momento, só foi possível graças a todo o apoio do esposo, Gills Vilar Lopes, da família, dos amigos e Procuradores com os quais trabalhei anteriormente e da verdadeira família que compõe o gabinete em que trabalho. Todos torciam verdadeiramente para que eu fosse aprovada e fizeram o que podiam para permitir que meu objetivo fosse alcançado. Jamais esquecerei isso!n Sempre serei grata ao GEMT! Meu muito obrigada a todos os que fazem o GEMT, nas pessoas do coordenador Davi Ribeiro e Ciça! Com certeza, o momento da minha aprovação chegou muito mais rapidamente devido ao grupo. Aqui, ainda fiz amizades que guardarei para o resto da vida, especialmente com Hélio de Oliveira Cardoso Filho (também aprovado), o qual foi companheiro de angústias e alegrias nessa jornada.n Não há nada mais maravilhoso do que poder gritar para o mundo que, em breve, serei PROCURADORA DO TRABALHO!!!n Aos demais integrantes do GEMT, deixo a mensagem de que é possível sim ser aprovado, em um concurso desse nível, trabalhando, sendo esposo(a), filho(a), pós-graduando(a) etc., desde que tenha disciplina e jamais deixe de fazer algo por seu sonho, ainda que esse algo seja estudar 30 minutinhos após um dia extremamente cansativo de labor e mesmo que não se saiba quando será o ?concurso da sua vida?, pois, quando ele chegar, você não será marinheiro de primeira viagem, e sim subirá a bordo na primeira classe. São grãozinhos de areia que, paulatinamente, se somam para compor o seu castelo!!!n Desejo a todos muito sucesso! E, aos MPTistas, que nos encontremos pelas PTM?s e Coordenadorias da instituição!!!

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