Curso para Concurso de Juiz do Trabalho e de Procurador do Trabalho.
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Depoimento

Érica Alves Canônico

Aprovada no concurso nacional da Magistratura, Érica Alves Canônico (Araraquara/SP) afirma:

“Foi durante o tempo que estive no cursinho telepresencial que ouvi pela primeira vez a palavra Gemt e soube apenas que se tratava de um curso de questões (hoje o Gemt é curso muito completo não se restringindo apenas às questões dissertativas). Pesquisei no Google como Gente, Gent, até encontrar o Gemt (Grupo de Estudos para a Magistratura do Trabalho). Na página do Gemt, li vários depoimentos de candidatos aprovados e resolvi me inscrever. Ao ler as rodadas, ficava encantada com as respostas dos colegas e com toda a argumentação jurídica. No começo, não tinha minhas respostas publicadas e isso acabava me desanimando um pouco, já que imaginava que não conseguiria passar em uma segunda fase. Apesar disso, não desisti de fazer as questões, até que um dia minha resposta foi finalmente publicada no Gemt. Foi uma felicidade enorme, pois era um indicativo de que a concretização do meu sonho ocorreria. Depois da primeira resposta publicada, não deixei mais de responder as questões semanais. Tinha semana que nenhuma resposta era publicada, mas eu continuava firme, já que o treino das questões me ajudava inclusive no estudo das provas objetivas.

Érika escreveu:

Prezados amigos do Gemt!

É com muita alegria que escrevo o meu tão sonhado depoimento! Depois de longos anos de estudo, finalmente obtive a aprovação no primeiro Concurso Nacional Unificado para a Magistratura do Trabalho.
Terminei minha graduação em 2007, época em que trabalhava como escrevente técnico judiciário do TJSP. Naquela época, não pensava em fazer concurso para a magistratura, mas para analista dos tribunais para os cargos que exigissem o curso de Direito.
Apesar de já ter tido contato com o Direito do Trabalho na faculdade, foi estudando para o concurso de Analista dos Tribunais Regionais de Trabalho que me encantei pela matéria.
Enquanto trabalhava como escrevente, não tinha muito tempo para estudar, pois, além da jornada de oito horas, também tinha minha filha pequena. Assim, minha aprovação nos concursos ficava sempre distante do número de vagas.
Em 2010, resolvi pedir exoneração do meu cargo de escrevente para advogar na área trabalhista. Eu e uma amiga resolvemos abrir nosso escritório. Como ainda não tínhamos tanto trabalho, decidi me inscrever em um curso telepresencial para os cargos das carreiras trabalhistas. Com o curso, eu poderia me aprofundar na matéria, me manter atualizada e, também poderia continuar a prestar os concursos para analista, caso a advocacia não desse certo.
Nesse curso, a maioria dos alunos tinha como foco a magistratura do trabalho. Antes de fazer esse curso, achava que o estudo para a magistratura era algo impossível para mim, por isso nem cogitava tal possibilidade. Mas, ao conhecer outros alunos, que tinham histórico de vida parecido com o meu, comecei a pensar na hipótese de um dia também prestar prova para esse concurso.
Como não havia concurso aberto para o cargo de analista do TRT na minha região, resolvi prestar a prova para a magistratura do trabalho no TRT-SP. É claro que fiquei bem longe na nota de corte, mas consegui perceber que, com dedicação, a aprovação seria algo alcançável. Naquele momento, nascia o sonho da magistratura, algo que eu nem imaginava até fazer o curso telepresencial.
Porém, trabalhando como advogada, não era possível me dedicar aos estudos, pois, se antes eu trabalhava oito horas por dia, como advogada passei a trabalhar muito mais, já que o volume de trabalho no escritório aumentou. Diante desse volume de trabalho, também parei o curso telepresencial, uma vez que não conseguia mais comparecer às aulas.
Apesar de não mais estudar, continuei a prestar os concursos da magistratura do trabalho junto com uma pessoa maravilhosa que conheci no cursinho, minha querida amiga Nádia. Ela me incentiva muito a prestar os concursos.
Foi durante o tempo que estive no cursinho telepresencial que ouvi pela primeira vez a palavra Gemt e soube apenas que se tratava de um curso de questões (hoje o Gemt é curso muito completo não se restringindo apenas às questões dissertativas). Pesquisei no Google como Gente, Gent, até encontrar o Gemt (Grupo de Estudos para a Magistratura do Trabalho). Na página do Gemt, li vários depoimentos de candidatos aprovados e resolvi me inscrever.
Ao ler as rodadas, ficava encantada com as respostas dos colegas e com toda a argumentação jurídica. No começo, não tinha minhas respostas publicadas e isso acabava me desanimando um pouco, já que imaginava que não conseguiria passar em uma segunda fase.
Apesar disso, não desisti de fazer as questões, até que um dia minha resposta foi finalmente publicada no Gemt. Foi uma felicidade enorme, pois era um indicativo de que a concretização do meu sonho ocorreria. Depois da primeira resposta publicada, não deixei mais de responder as questões semanais. Tinha semana que nenhuma resposta era publicada, mas eu continuava firme, já que o treino das questões me ajudava inclusive no estudo das provas objetivas.
Em 2013, passei para a segunda fase da magistratura do trabalho no TRT-SP, mas minhas notas foram: 5,0, 5,0 e 5,5. Apesar de não ter passado, fiquei muito contente com resultado e percebi que estava no caminho certo.
Nesse mesmo ano, resolvi deixar a sociedade com minha amiga Patrícia na advocacia para seguir meu sonho. Apesar disso continuei trabalhando com ela, mas apenas em parceria. Também em 2013 fui nomeada para exercer o cargo de Analista Judiciário no TRT-MG (concurso prestado enquanto eu ainda era escrevente no TJSP), mas decidi não assumir e me dedicar à magistratura do trabalho. Meu marido sempre me incentivou a estudar e não se insurgia contra minhas decisões (sempre foi meu maior apoiador).
Foram muitas provas prestadas, algumas eu ficava na prova objetiva, outras na prova dissertativa e em outras nas provas práticas de sentença. Mas, eu seguia firme no meu propósito e continuava estudando. Não tinha nem o dia do choro. Seguia estudando apesar dos resultados.
Quando foi publicado o edital para o 1º Concurso Nacional da Magistratura, logo mentalizei: “Esse será o concurso da minha aprovação”. O edital trouxe as datas da prova dissertativa e da sentença. Antes mesmo de fazer minha inscrição para o concurso, decidi comprar as passagens aéreas para Brasília para prestar essas provas. Tudo isso pode parecer loucura, já que eu ainda não tinha nem feito a inscrição, não sabia se a inscrição seria deferida, não tinha como prever o resultado da prova objetiva, principalmente porque seria a primeira prova nacional e eu não tinha a menor ideia do que viria pela frente. Mas, algo me dizia: você vai passar! E, por isso, com o pensamento positivo, comprei as passagens. Ah, não sabia se mudariam o cronograma do edital, mas mesmo assim comprei as passagens.
Estudei muito e fui fazer a prova objetiva. A prova era bem detalhada e exigia muita atenção. Com uma hora de prova (relógio desenhado na lousa, já que não podíamos usar relógio), eu tinha feito apenas 10 questões e vi que se continuasse naquele ritmo não conseguiria terminar a prova. Acelerei a leitura e nem pensava muito para responder, pois o tempo estava curto e também tinha que preencher o gabarito. Os olhos ardiam, parecia que tinha areia, mas continuei. Os treinos para a primeira fase foram essenciais para que eu pudesse responder com rapidez o restante da prova. Embora não soubesse o desempenho dos demais candidatos, sai confiante, pois tinha feito o meu melhor.
No final de outubro, foi divulgado o resultado preliminar da primeira prova e eu estava aprovada. Fiz minha inscrição do curso intensivo do Gemt para as próximas fases. Novamente, estudei muito. Contudo, apesar do esforço nas provas seguintes, dissertativa e sentença, saí desanimada, pois achava que não tinha feito uma boa prova. Depois, percebi que esse era um sentimento geral entre os candidatos. Saíram os resultados e eu fui aprovada, nunca vibrei tanto com a aprovação. Parecia que já tinha até passado em todas as fases. Foi uma alegria indescritível!! Ao mesmo tempo em que tive essa alegria, pensei: e agora? Estaria na frente de quatro ministros do TST e de um advogado renomado, professor da USP. Sabia que tinha que me preparar muito para essa fase.
Meu primeiro simulado (curso oferecido pelo Gemt) foi com a professora e juíza Sofia Lima Dutra. Antes do simulado, tivemos um encontro por meio de Skype. A professora Sofia foi um doce, muito simpática e meiga, e me passou várias dicas para a prova oral, dicas do que fazer e também do que não fazer nessa fase. Foram 05 encontros e senti minha evolução. Agradeço profundamente a professora Sofia!!!
Além dos treinos para prova oral, os candidatos tinham que providenciar a documentação para comprovação do tempo de atividade jurídica, bem como dos títulos. Para quem advoga, o ideal é já pedir as certidões de atuação nos processos, pois, deixar para a última hora, causa um estresse tremendo. Eu tinha algumas certidões de atuação nos processos, mas, depois que obtive as certidões para comprovar os três anos de atividade jurídica, não mais as solicitei. Ocorre que o tempo de trabalho como advogada também conta para títulos, então comecei minha corrida atrás dessas certidões. Algumas eu consegui só depois que o prazo para a entrega já havia expirado (só serviram para guardar de lembrança rsrs).
Entre a data do resultado da sentença até a prova oral, em razão de doença na família, meu estudo não saiu conforme o planejado e passei a ter dúvidas sobre minha aprovação. Apesar disso, pedi a Deus forças para aquele momento da minha vida e também pedi para que Ele guiasse a minha prova conforme a vontade Dele. Estava preparada para qualquer resultado que Deus me desse. Às vezes, nossa vontade não coincide com os planos que Deus nos prepara, por isso não pedia a aprovação, embora a desejasse, mas pedia para que fosse feita a vontade Dele. E, graças a Ele, minha aprovação chegou!
Portanto, agradeço primeiramente a Deus por essa vitória. Agradeço à minha família pelo incentivo e por compreender minhas ausências constantes em razão dos estudos. Agradeço a todos os meus amigos de caminhada (Patrícia, Nádia, Elaine e Gloriete). Agradeço a toda família Gemt (Davi, Ciça, Aline, professora Sofia e todos que me ajudaram nessa conquista tão especial). Se tivesse que recomeçar, com toda a certeza, faria tudo outra vez e o Gemt novamente estaria comigo!
Desculpem-me ter me prolongado tanto! A intenção era escrever um pouco menos, mas, conforme comecei a escrever, me lembrei de como foi importante, no começo da minha trajetória, ter lido os depoimentos dos outros aprovados. Assim, da mesma forma, espero que meu depoimento sirva de incentivo para quem esteja começando ou como injeção de ânimo para quem já está há algum tempo na caminhada! Se puder dar um conselho, eu digo: Não desistam de seus sonhos! Persistam, pois a vitória chegará!
Um grande abraço!!
Érica

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