Curso para Concurso de Juiz do Trabalho e de Procurador do Trabalho.
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Depoimento

Jean Marcel Mariano De Oliveira

{Em depoimento comovente, Jean Marcel conta sua história, agradece colegas e demonstra sua fé em Deus}

{Jean Marcel escreveu:}

Caro Amigo Davi...

Passados alguns momentos da tão sonhada divulgação do resultado do meu exame oral, só me resta verdadeiramente fazer alguns agradecimentos extremamente importantes:
Em primeiro lugar, quero agradecer à familha GEMT pelo tão grande apoio sempre demonstrado durante este tempo em que estive presente com vocês como concursando. Agora, como Juiz, tenho certeza que irei continuar aprendendo muito com vocês e trocando experiências que me serão muito importantes para o meu desenvolvimento profissional.
Em segundo lugar, não menos importante, gostaria de agradecer ao nosso querido Davi, pelo esmeiro em fazer com que tão grande projeto tenha atingido proporções de nível nacional, mesmo que para isso tenha custado temporariamente seu precioso tempo de estudos para o fim de conseguir também sua aprovação. Davi, tenha certeza que nada disso tem sido em vão para você, meu amigo. Sua hora vai chegar, pode ter certeza que está bem próxima! Tem coisas, que realmente não têm preço!
Em terceito lugar, gostaria de agradecer minha amiga Rosaura Torres-RJ, que tive a honra de conhecer pessoalmente (e também à irmã dela...risos), pelo apoio no momento mais complicado do meu concurso, ou seja, os momentos que antecederam à realização do exame oral e também os minutos posteriores, até a divulgação do resultado.
E, por fim, de modo muito especial aos meus amigos Renata Coelho, Anna Karenina, Renato Sabino, Arlindo Cavalaro e Celso de Barros Filho, os quais gastaram seu preciso tempo em prol de me conferir alguma ajuda com material para minha prova oral. Amigos, sem vocês tudo seria mais difícil!! Agradeço de coração e, como disse para o Davi, não a preço que possa retribuir essa ajuda!
Gostaria de compartilhar com toda a família GEMT um pouco da minha caminhada até chegar até esse momento maravilhoso, o que faço através do arquivo que segue anexo, onde conto um pouco das minhas experiências de concurso e estudos.
Se precisarem de alguma coisa, estou à disposição.
Beijos e Abraços carinhosos
Jean Marcel

Nota de Agradecimento

Jean Marcel M Oliveira escreveu:

Caros amigos, é com muita honra e gratidão que passo a lhes escrever esta pequena mensagem contando um pouco dos meus últimos 15 (quinze) meses, com a única intenção de encorajá-los a sempre perseguir e perseverar na busca de seus sonhos e projetos de vida. Se ao final desta nota eu tiver conseguido ao menos fazer com que vocês vejam que são capazes de sonhar e lutar por esses sonhos, estarei grato a Deus pois atingi o eu objetivo.
Em dezembro de 2.000, me formei Bacharel em Direito pelo Centro Universitário Anchieta, na cidade de Jundiaí/SP e, no mesmo mês, consegui minha aprovação no primeiro exame da OAB que prestei, razão pela qual, já em janeiro de 2.001, estava com o meu escritório montado e exercendo minhas funções de advogado.
Sempre com muita luta, pois todos sabem o quão difícil é, em regra, a vida profissional do novo advogado, exerci meu trabalho como profissional liberal do direito por aproximadamente 04 (quatro) anos e 03 (meses). É bem verdade que, durante esse período, muitos amigos me diziam que eu deveria prestar concursos públicos, mas eu, me achando incapaz pelo simples fato de ter estudo numa faculdade privada do interior de SP e ter que competir com outros colegas de grandes universidades públicas pelo Brasil, sempre me recusei a acreditar nessa hipótese.
Até que, um pouco desiludido profissionalmente, me decidi em março de 2.005 a estudar para concursos públicos. Em princípio, ainda subestimando meus estudos e minha formação, me decidi pela carreira de Analista Judiciário do Tribunal Regional Eleitoral - TRE, um ótimo cargo, com boas possibilidade de remuneração, capaz sim de trazer estabilidade profissional e até financeira, mas que não era exatamente aquilo que eu desejava e sonhava para minha vida desde os bancos acadêmicos.
Nessa fase, eu estudava pelo período da manhã e trabalhava no meu escritório no período da tarde, ou seja, tinha que conciliar os estudos com a advocacia.
Foi então que, em março de 2.005 realizei minha primeira inscrição para o concurso público para Analista Judiciário do TRE do Espírito Santo, com prova designada para a cidade de Vitória no mês de abril seguinte. Logo em seguida, também me inscrevi para o mesmo concurso, só que no estado de Santa Catarina, com prova designada para a cidade de Florianópolis, mo mês de maio.
Estudando materias especificas de direito eleitoral, a qual sequer vi na faculdade, decidi iniciar um curso de pós-graduação em Direito Processual e Material do Trabalho na Unianchieta, o qual teve início no mês de abril de 2.005 e está prestes a terminar, agora no mês de setembro deste ano de 2.006. Foi neste curso que conheci o Dr. Paulo Eduardo Vieira de Oliveira, o meu grande incentivador para os projetos que viriam logo a seguir.
De fato realizei as provas para Analista Judiciário do TRE, sendo que, em Vitória, acabei reprovado por não obter nota mínima para aprovação e, em Florianópolis, fui aprovado em 32° lugar, sendo que havia apenas 16 (dezesseis) vagas, razão pela qual fiquei em lista de espera (na qual, acredito eu, estou até hoje).
Me lembro bem que, numa sexta-feira, início do mês de maio de 2.005, ao buscar avisar o Dr. Paulo Eduardo que não iria na aula do próximo sábado pois viajaria para Santa Catarina fazer prova de concurso público para Analista Judiciário, me lembro dele me questionando o porque não buscava aquilo em que eu realmente queria, que no caso era a Magistratura do Trabalho, da mesma forma como muita gente já me havia dito anteriormente. Me lembro também, sem falar nada para o Dr. Paulo Eduardo, é claro, que internamente me dizia: “Pobre Jean, aluno de faculdade privada do interior de SP prestando concurso público para Juiz do Trabalho, concorrendo com alunos da USP, PUC, Mackenzie, em outras grandes universidades espalhadas pelo Brasil? Sem chance”.
Até que, desanimado pela reprovação em Vitória e tendo acabado de fazer a prova em Santa Catarina, numa tardede Domingo, 22 de maio de 2.005, voltando daquela que seria uma prática em minha vida, ou seja viagem para concursos públicos, me decidi por deixar a advocacia, fechar meu escritório, montado com tanto sacrifício, e me dedicar exclusivamente aos estudos para aquilo que era o meu grande sonho: a Magistratura do Trabalho.
De fato, o dia 23 de maio de 2.005 será inesquecível para mim, pois pela primeira vez em minha vida estudei por 10 (dez) horas consecutivas, fato que nunca achei que seria capaz de conseguir fazer. Ao mesmo tempo que me sentia encorajado e revigorado, me senti um pouco receioso, vez que sequer tinha sido aprovado para Analista Judiciário em Vitória e, mesmo tendo sido aprovado em Florianópolis, não tinha sido numa boa colocação, e, agora, me via estudando para o cargo de Juiz, cargo público composto por 05 (cinco) fases, sendo 04 (quatro) delas eliminatórias, com provas objetivas, discurssivas, prática e oral, além da fase de títulos, que é aquela apenas classificatória.
Minha primeira prova para Juiz do Trabalho foi em Campinas, em junho de 2.005. Tendo feito 58 pontos na primeira fase, me senti muito feliz. Contudo, ao sair a nota de corte, veio a decepção: tinha feito 09 (nove) pontos a menos do que precisaria para passar ainda pela primeira fase. Apesar disso, o sentimento que me acometia naquele momento era o de que, ainda que fossem necessários muitos anos de estudo, eu iria conseguir.
A rotina diária de estudos sempre foi seguida, ou seja, de 08 (oito) a 10 (dez) horas de estudos, salvo alguns dias em que estava verdadeiramente cansado ou tinha algo para fazer, ou ainda nos dias em que chamei carinhosamente de “dias da preguiça”, que era a sexta-feira anterior ao concuros e a segunda-feira posterior, nos quais eu não estudava, mas sim descansava.
Em julho de 2.005, realizei minha segunda prova, curiosamente na cidade de Vitória, onde tudo havia começado, mas agora para o cargo de Juiz do Trabalho. Tendo feito 61 pontos na primeira fase e pelas peculiaridades do concurso, acreditava que poderia passar para a segunda fase, o que de fato ocorreu, vez que a nota de corte naquele certame foi de 55 pontos.
Um pouco mais adiante, novo concuros, o terceiro, agora em São Paulo. A prova estava mais fácil e eu um pouco mais preparado pelo tempo de estudos já gasto. Fiz 68 pontos, minha melhor nota até então, mas a decepção foi grande quando fiquei sabendo que a nota de corte havia sido 72 pontos e eu, mais uma vez, desclassificado na primeira fase.
Uma semana depois, voltei para Vitória para fazer a tão temida segunda fase do concurso, a minha primeira até então. Como não poderia deixar de ser, ante o nível da prova, acabei reprovado.
Confesso que cheguei a ter um pequeno desamino, uma sensação de completa incapacidade de obter sucesso em algo que era meu sonho.
Para piorar a situação, nesta fase me encontrava há seis meses sem estar completamente na presença do meu Senhor e Salvador, aquele que me deu a vida e tudo o que tenho, o que não me acontecia desde novembro de 1.999 quando aceitei ao Senhor.
Foi então que conheci uma pessoa muito importante na minha vida, o meu estimado amigo Davi Ribeiro, coordenador do GEMT – Grupo de Estudos da Magistratura do Trabalho. Através dele, conheci muitos outros amigos que, assim como eu, se esmeiravam na luta pela aprovação nos concursos. Embora cada um tenha a sua história particular, mas para mim foi uma das decisões mais importantes da minha vida.
Passei, então, a dedicar as manhãs das segundas e terças-feiras para responder às questões proposta no grupo de discussão e as tardes das sextas-feiras para conferir as minhas respostas com as melhores selecionadas pelo Davi.
Apesar da sensível melhora que eu sentia nos meus conhecimentos, acabei sofrendo mais três reprovas consecutivas em primeiras fases dos concursos: uma em Campinas, no segundo concurso prestado nessa cidade, quando fiz novamente 68 pontos, mas a nota de corte foi 76, uma para o Ministério Público do Trabalho, braço direito da Magistratura, já em 2.006, e outra em Minas Gerais, no que foi o meu pior desempenho, vez que não atingi sequer os 50 pontos necessários para não ser reprovado imediatamente.
Fiquei desolado, pois os meus estudos melhoravam, meu conhecimento melhorava e me desempenho piorava a cada concurso. O desanimo começava a me atingir a ponto de pensar em desistir do buscar os meus sonhos. Ainda bem que pensei nisso apenas uma vez. Senti que me faltava algo.
Foi então que, um dia, lendo a Bíblia Sagrada, que para mim é a Palavra de Deus, achei um texto no livro de Salmos, Capítulo 37, versículo 05 com os seguintes dizeres: “Entrega o teu caminho ao Senhor, confia Nele e Ele tudo fará”.
Neste dia, numa noite de quarta-feira, me decidi por voltar completamente aos caminhos do Senhor e, através da minha amiga Adriana, conheci a Assembléia de Deus de Jundiaí e toda a “Galera do Vianelo”. Agora, tinha o meu amigo Davi, meus amigos do GEMT, meus amigos da Galera do Vianelo e, principalmente, estava reconciliado com Deus.
Uma semana depois, estava eu viajando novamente para mais uma primeira fase de concurso público, agora no Rio de Janeiro. Pode parecer brincadeira, o que eu sei que não é, mas fiz 75 pontos nessa prova, minha maior nota até então e, tendo a nota de corte ficado em 65, fui aprovado para mais uma segunda fase.
Ainda, uns vinte dias depois, viagei para Santa Catarina, onde fiz a primeira fase também por lá. Tendo feito 68 pontos, com uma nota de corte que ficou em 59, também fui aprovado para a segunda fase.
Duas semanas depois, fiz a segunda fase no Rio de Janeiro e, trinta dias depois, recebi minha primeira grande notícia, ou seja, tinha sido aprovado para a terceira fase neste estado, fato até então que somente passava pelos meus sonhos.
Na mesma semana, fiquei sabendo que minha prova de segunda fase em Santa Catarina seria no dia 24 de junho, enquanto minha terceira fase no Rio de Janeiro seria no dia 25, o que me imporia um esforço muito grande de passar por 04 (quatro) estados da Federação (São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio de Janeiro) em apenas dois dias.
Antes de fazer estas provas de segunda e terceira fases, fiz ainda uma primeira fase, novamente em Campinas, na qual tinha um desafio pessoal, já que tinha sofrido duas reprovas anterioremente em primeiras fases. Tendo feito minha melhor nota em concursos (81 pontos) e a nota de corte ficado em 78, fui aprovado para a segunda fase.
Em Santa Catarina e Rio de Janeiro, naquele final de semana agitado, tudo correu bem com as viagens, tudo no tempo certo e consegui fazer ambas as provas a contento. Contudo, iniciou-se ai uma certa ansiedade pelos resultados que iriam ser divuldados um mês depois.
Antes, ainda, fiz a segunda fase em Campinas, para a qual ainda não tenho um resultado.
Foi então que a maior bênção da minha vida aconteceu, ao menos até então, numa sexta feira quando recebi a notícia de que havia sido aprovado na terceira fase do Rio de Janeiro e iria fazer a prova oral, quarta e última fase eliminatória do concurso.
Ainda, como bom concursando que me tornei e ciente de que apenas mais uma batalha havia sido vencida, mas a guerra ainda não, fui no sábado e Domingo realizar provas de primeira fase em São Paulo, na qual também tinha um objetivo pessoal em ser aprovado, pois já havia sido reprovado antes naquela cidade. O resultado, contudo, até então não foi disponibilizado, mas com os 71 pontos que fiz, acredito mesmo que serei aprovado para a segunda fase.
Para completar, três dias depois ainda fiquei sabendo da minha aprovação para a terceira fase em Santa Catarina.
Inevitavelmente, meus dias subsequentes foram voltados quase que exclusivamente para a preparação para o tão sonhado exame oral, incluindo 13 horas de estudos na primeira semana, dois exames simulados de prova oral, inclusive uma no Rio de Janeiro, onde uma semana antes da prova, ficando no mesmo hotel, pude avaliar todas as condições que me cercariam no dia da prova.
Até que os dias foram passando, a ansiedade e a tensão aumentando, mas o texto do livro de salmos, capítulos 37, versículo 05 me contagiava (Entrega o teu caminho ao Senhor, confia Nele, e Ele tudo fará). Além desse, um outro me fazia acreditar ainda mais na vitória: o texto do livro de Hebreus, capítulo 10, versículo 38, primeira parte (Mas o justo viverá da fé). Mesmo antes, já sabia que seria aprovado, pois era a promessa de Deus para minha vida e meu tempo havia chegado.
Com Deus no coração, viajei para o Rio de Janeiro no Domingo, dia 06/08, pela manhã, tendo chegado no Rio de Janeiro no mesmo dia. No dia seguinte, 07/08, segunda feira, tive meu ponto sorteado, exatamente 24 horas antes da prova. Neste dia, foi um dia muito intenso, somente de revisões relativas ao ponto sorteado. O tempo era curto, mas Deus o fez maior e mais proveitoso.
Ao levantar pela manhã, no grande dia 08/08, somente lembro de ter dito ao Senhor: “Querido Deus, eu sei que até aqui o Senhor me ajudou. Mas, agora, cumpra em mim o Teu querer, pois tenho certeza que a vitória nessa batalha será apenas o início de uma ainda maior, que será honrar a Ti no exercício de minhas funções públicas”.
Deus foi fiel, assim como sempre será. O tempo passou rápido, a certeza da vitória no coração fizeram me mais calmo e aqueles sessenta minutos passaram como que num piscar de olhos. O resultado saiu no mesmo dia, no final da tarde, mas a aprovação agora confirmada, já me era certa desde que comecei os meus estudos, em 23 de maio de 2005.
A minha posse irá acontecer dentro de mais ou menos 30 dias. Antes disso, ainda farei uma terceira fase em Santa Catarina e saberei os resultados da segunda fase em Campinas e da primeira fase em São Paulo. Mas de uma coisa eu sei: “Entrega teus caminhos ao Senhor, confia Nele e Ele tudo fará”.
Em resumo, foram 10 primeiras fase, com 04 aprovações certas, 01 provável e 05 reprovações; 04 segundas fases, com 01 reprovação e 02 aprovações e 01 sem resultado divulgado; 02 sentenças, com 01 aprovação e 01 que será realizada no dia 19/08 e 01 prova oral, muitas lutas diárias, decepções, uma grande vitória e uma grande certeza: Tudo é possível ao que crê!
Que essa minha história possa servir de incentivo para você que a lê ou a ouve na busca pelos seus sonhos e ideais. Não se subestime, mas apenas acredite que você é capaz de conseguir tudo aquilo que quiser, nem que para isso você tenha que lutar com um leão por dia, estudar muito, abrir mão de algumas coisas passageiras, mas o resultado será com certeza vitorioso.

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