Curso para Concurso de Juiz do Trabalho e de Procurador do Trabalho.
Logo GEMT

Depoimento

José Wally

Com menos de um ano de GEMT, José Wally (Curitiba/PR) vê a mágica acontecer, conquista a magistratura do trabalho e afirma: “não precisa ser gênio para passar”.

*Novo juiz ganhou da namorada a matrícula no GEMT

** “Sempre li todas as rodadas Express e nunca li um manual de capa a capa”, afirma um dos mais atuantes membros de 2012

Wally escreveu:

Grande Davi!!
Ainda não estou acreditando que esse dia chegou!
Com apenas 01 ano de GEMT!

Tirei 9, 9 e 9 na prova oral de Sergipe!

Acho que a ficha somente cairá na posse, que já está marcada para fevereiro!!

Como prometido, venho aqui prestar o meu depoimento, esperando que sirva de estímulo para os colegas que persistem nessa guerra diária que é o concurso da magistratura do Trabalho.

Em primeiro lugar, gostaria de deixar algo bem claro: não precisa ser gênio para passar.

Essa era uma ideia errada que eu tinha. Eu pensava: "Só os gênios passam. Enquanto eu não souber tudo, eu não serei merecedor da aprovação".

É claro que há, de fato, alguns poucos gênios, que com certeza passam.

Mas a verdade é que a imensa maioria das vagas está bem guardada para aqueles seres humanos absolutamente normais, que apenas trabalham duro diariamente pelo seu sonho.

E, em um país como o Brasil, que carece não apenas de reformas sociais e legislativas, mas também, e principalmente, de uma grande reforma no caráter dos homens, acredito que a "genialidade" não é nem de perto um pré-requisito para se tornar magistrado, se comparada à honestidade e à responsabilidade.

Voltando ao assunto, destaco três colegas cujos depoimentos foram essenciais durante os meus estudos: Carolina Guerreiro, Erika Gomes e Rodrigo Acuio. Sugiro as leituras!

Pois bem.

A minha trajetória foi a seguinte:

Terminei a faculdade, na Federal do Ceará, em julho/2009, já plenamente certo do que queria (acho que esse foi um grande diferencial). Como precisava dos 3 anos de atividade jurídica, tracei a seguinte estratégia: decidi primeiro fazer concursos de analista de TRT, para ter a oportunidade de trabalhar em Vara do Trabalho e adquirir experiência prática (para compensar a pouca idade, rs..).

No final de 2009, fiz os concursos de analista dos TRT's CE e MG, mas passei muito atrás em ambos. Logo depois, começaram os boatos de um possível concurso do TRT PR. Decidi começar a estudar imediatamente, muito antes da saída do edital. O concurso foi em julho/2010, e o resultado não foi outro: passei.

Como eu odiava as propostas de redação da FCC, que eram basicamente "Minhas férias", e sabia que invariavelmente tiraria uma nota baixa, passei todo esse tempo devorando o Vade Mecum, para errar o mínimo possível de letra de lei (hoje vejo como esse estudo, apesar de subestimado por muita gente, foi importante nos futuros concursos da magistratura que prestei).

Depois da aprovação, advoguei até ser nomeado, em fevereiro/2011. Com a posse, a mudança radical de Fortaleza para o interior do Paraná, a novidade de sair de casa, morar sozinho e ganhar dinheiro, me dei o direito de passar todo o ano de 2011 sem estudar, apenas curtindo o espólio da vitória parcial, rs.. Realmente não encostei em um livro sequer em 2011.

Ainda em 2011 saiu o TRT SP e eu decidi fazê-lo mesmo sem estudar. Acontece que todo aquele estudo de letra de lei para o concurso de analista aparentemente se revelou bem útil, pois consegui fazer 69 questões, sendo que a nota de corte foi 78.

Isso me empolgou demais. Achei que passei muito perto. Então decidi retomar os estudos em janeiro/2012, exatamente quando ganhei da minha namorada a matrícula no GEMT.

A partir de então, fiz os seguintes concursos, todos em 2012, nessa ordem:

Mato Grosso do Sul - não passei na 1a fase por 1 questão, mas não me incomodei, pois ainda não tinha conhecimento para fazer a dissertativa e a sentença no mesmo final de semana.

Campinas - passei na 1a fase, mas cai na dissertativa com 4, 5, 5, o que me empolgou bastante, pois eu ainda era muito "juninho" e sabia que tinha feito uma péssima prova. Pra se ter uma ideia, eram 06 questões em 04 horas, sendo que eu passei 02 horas apenas na primeira questão, rs..

Logo depois passei nas 1as fases de Sergipe, Mato Grosso e Rondônia.

Em Sergipe passei na 2a fase com média 7; no Mato Grosso, por ter estudado muito para a sentença (que era no mesmo final de semana), negligenciei o estudo para a dissertativa e reprovei com 4, 5, 5; e a 2a fase de Rondônia eu faltei, por ser bem próxima da 1a fase de SP, que era a minha prioridade, pelo número de vagas.

Foquei completamente no estudo para a sentença de Sergipe, tirando apenas 1 semana para revisar letra de lei para a 1a fase de SP. Eram muito próximas as duas provas.

Com muito esforço, e graças a Deus, passei em ambas.

A partir daí, o meu estudo foi todo voltado para a oral de Sergipe. Mas ainda cheguei a fazer a 2a fase de SP (cujo resultado ainda não saiu) e o concurso do PR, sendo que a única explicação para eu ter passado na 2a fase deste último, a meu ver, foi a tranquilidade proporcionada pela fase oral de Sergipe (para você ver como o psicológico é importante, porque fazia mais de um mês que eu não abria um livro, por causa dos exames e declarações da inscrição definitiva de Sergipe).

Como você pode ver, diante das 7h de trabalho diário e da quantidade de fases diferentes de concursos, eu nunca tive tempo de estudar para uma fase específica com calma. Sempre foi uma correria maluca!

E também nunca estudei um manual de capa a capa. Sempre me concentrei apenas no que importava (princípios, fundamentos de cada matéria e atualidades), estudando apenas o básico pelos manuais e partindo para os temas atuais em livros específicos.

Mas com a estratégia certa qualquer um é plenamente capaz de abreviar o tempo da aprovação.

E foi aí que o GEMT se tornou essencial, porque entrega tudo muito mastigado para quem não tem tempo!

Mesmo tendo me afastado das rodadas semanais, sempre li as respostas dos colegas com muita atenção, assim como, em toda semana de véspera de uma prova de 2a fase, sempre fiz uma maratona de ler todas rodadas express do ano.

O meu estudo sempre foi assim:

1a fase: fazer o máximo de questões das provas anteriores do Regional e de simulados do GEMT, somente estudando o que eu errava;

Dissertativa: assuntos-chave em manuais, GEMT (notícias diárias e rodadas), assuntos específicos e atualidades em livros específicos e artigos, estudo de banca.

Sentença: treino, treino, treino, não tem segredo. Se a mão não doer, é porque ainda não treinou o suficiente.

Então, meu amigo, o que posso dizer é que o GEMT, de fato, foi um catalisador da aprovação.

Agradeço muito a ajuda de todos os colegas e juízes colaboradores que apontaram os meus erros e solucionaram as minhas dúvidas, principalmente à paciente Dra. Roberta Carvalho!

Se cheguei aqui, é porque sempre fui empurrado por muita gente boa e competente!

E também agradeço muito a vocês: Davi, Ciça e Hevelin.

Forte abraço!

Wally

Logo GEMT
Assine Nossa Newslleters
Subscription Form
Certificados de Segurança
Copyright © 2006 – 2024 - GEMT - ATOMTI.COM.BR
chevron-down