Curso para Concurso de Juiz do Trabalho e de Procurador do Trabalho.
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Depoimento

Natalia dos Santos

Aprovada para Juíza no TRT/RJ e para Procuradora do Trabalho (MPT), Natália Santos (Londrina/PR) envia belíssimo depoimento ao GEMT e afirma: “(...) Graças ao GEMT, consegui a autoconfiança necessária para passar por essa prova. Foi aqui que aprendi a escrever e transpor pro papel meu conhecimento. Me lembro o quanto eu vibrei quando minha resposta foi selecionada pra a rodada pela primeira vez. Parecia que eu tinha sido aprovada na Oral, porque eu sabia que aquela pequena vitória demonstrava que era possível. Toda semana eu acompanhava a divulgação da rodada, esperando que minha resposta fosse selecionada. Penso que essas pequenas vitórias cotidianas são importantes, porque a caminhada é deveras longa. Além disso, acompanhar as aprovações dos colegas participantes me dava ânimo para con tinuar a caminhada. Ninguém chega a lugar nenhum sozinho, e a companhia cotidiana dos colegas, com suas discussões de alto nível intelectual, me ajudava a continuar. Sim, todos vocês foram importantes nessa minha caminhada, porque todos ajudaram a formar meu conhecimento, já que eu lia todas as rodadas e ficava aguardando pelas respostas dos colegas que sempre mandavam muito bem! Sempre gostei de participar dos debates que surgiam nos e-mails. Eu os achava enriquecedores”.

Natalia dos Santos Analista Judiciário - TRF4ª região Londrina/PR
Natália escreveu:

Davi,

Quanto tempo eu esperei pra te escrever este email. Na verdade, desde que comecei minha caminhada no GEMT e lia os depoimentos dos colegas aprovados eu ficava pensando quando chegaria a minha hora. Pois é...chegou. Chegou e o sentimento é de anestesia.

O que posso afirmar é isso: vale a pena. Cada minuto do meu dia dedicado ao meu sonho de ser juíza, cada festa perdida, toda solidão, cada lágrima, toda insegurança...Tudo...Tudo, mesmo, valeu a pena. Escutar o teu nome e as tuas notas e perceber que elas são suficientes para aprovação é uma sensação indescritível. Aliás, quem escolheu as palavras para colocar no dicionário deveria passar por isso para inventar uma nova expressão, porque as que já existem não conseguem descrever satisfatoriamente o momento.

Como é de costume, contarei nas linhas a seguir um pouco da minha trajetória até o dia de hoje.

Eu escolhi cursar Direito por acaso, já que, na época do vestibular, não sabia qual era minha vocação. Eu sempre tinha pensado em Medicina, mas durante o terceiro colegial percebi que o curso não tinha nada a ver comigo. Por não saber o que fazer, fiz Direito.

Logo no início do curso, realizando alguns estágios, percebi que minha vibe não era advocacia e resolvi que queria estagiar no serviço público pra sentir se essa era a minha praia. Estudando um pouco sobre os vários órgãos públicos, achei que seria legal estagiar na Justiça Federal. Foi mais ou menos nessa época que comecei a pensar sobre ser juíza.

No terceiro ano comecei a estudar pra passar no concurso de estágio da JF, mas acabei passando no estágio do MPF.

Até então, a área trabalhista não era uma opção, já que eu gostava mesmo era de direito penal e constitucional.

Mas em 2009 abriu concurso pra servidor do TRT/15 e como era uma chance de voltar pra minha casa (eu sou natural de Marília), já que eu estudava em Londrina (UEL), resolvi tentar. O pessoal do estágio me deu força e disse que era muito possível de eu passar. Me ensinaram o caminho das pedras e eu tentei. E consegui.

Passei numa ótima colocação.

Mas eu ainda estava no meio da faculdade e a possibilidade de ter de trancar o curso para poder exercer meu cargo público me afligia. Mas Deus é tão fiel que eu só fui nomeada na semana em que conclui meu curso e voltei para casa (SIM...NA MESMA SEMANA), cerca de 2 anos depois da aprovação.

Nesse meio tempo, fui aprovada em outros concursos para servidor, como MPU e TRF4 Região.

O Direito do Trabalho se tornou uma realidade quando tomei posse, como Técnica Judiciária em 13/01/2011. Fiquei lotada em Teodoro Sampaio até 13/05/2013, quando assumi o cargo de Analista Judiciário na Justiça Federal em Londrina.

É aqui que o GEMT entra na minha vida.

Eu fui lotada em Teodoro Sampaio, que é uma cidade na divisa com MS e que tem pouca estrutura. A única forma de eu poder estudar era começar algum curso online, porque curso presencial não era possível. Pesquisei os cursos indicados para Magistratura do Trabalho e encontrei o GEMT.

Nunca achei que um dia teria conhecimento suficiente para passar numa prova discursiva, que pra mim era a etapa mais difícil do certame. Graças ao GEMT, consegui a autoconfiança necessária para passar por essa prova. Foi aqui que aprendi a escrever e transpor pro papel meu conhecimento. Me lembro o quanto eu vibrei quando minha resposta foi selecionada pra a rodada pela primeira vez. Parecia que eu tinha sido aprovada na Oral, porque eu sabia que aquela pequena vitória demonstrava que era possível. Toda semana eu acompanhava a divulgação da rodada, esperando que minha resposta fosse selecionada. Penso que essas pequenas vitórias cotidianas são importantes, porque a caminhada é deveras longa. Além disso, acompanhar as aprovações dos colegas participantes me dava ânimo para continuar a caminhada. Ninguém chega a lugar nenhum sozinho, e a companhia cotidiana dos colega s, com suas discussões de alto nível intelectual, me ajudava a continuar. Sim, todos vocês foram importantes nessa minha caminhada, porque todos ajudaram a formar meu conhecimento, já que eu lia todas as rodadas e ficava aguardando pelas respostas dos colegas que sempre mandavam muito bem! Sempre gostei de participar dos debates que surgiam nos emails. Eu os achava enriquecedores.

Quando vim pra Justiça Federal, esse contato cotidiano com o grupo me ajudou a manter conexão com o direito do trabalho e o sonho aceso.

Não gosto de mencionar nomes, porque sempre acabo esquecendo de alguém, mas preciso agradecer Davi, que sempre prontamente respondia meus email, Ciça e Hevelin, que quebravam meus galhos, e aos juízes que corrigiam minhas peças e respostas discursivas. Como as broncas foram necessárias! Devo agradecimento especial à Sofia e à Fabíola, que me acompanharam nos dias finais e me deram tranquilidade para passar pela prova oral, que é um capítulo a parte na vida de todo concurseiro.

Obrigada GEMT por ajudar a construir o meu castelo, que não é de areia.

Nesse tempo todo, a minha maior dificuldade foi ouvir não. Eu sempre fui boa aluna, então não estava acostumada a fracassar em provas. Reprovar não foi fácil e cada vez que eu não atingia a nota de corte me questionava se estava fazendo a coisa certa. Valia a pena tanto sacrifício? Será que um dia o sonho se tornaria realidade?

Durante esse tempo ouvi tanta coisa de pessoas que não faziam a menor ideia do que é o caminho do concurso público: que as vagas são compradas e que não vale a pena se esforçar tanto, que tem um primo do cunhado do vizinho que estudou 3 dias e passou, que juiz do trabalho tem uma vida do cão e que não vale a pena tanto esforço porque depois sua vida vai acabar...Mas me mantive firme no propósito.

O que posso dizer pros colegas que seguem na caminhada é o seguinte: será difícil, independentemente se você tem facilidade ou não, se sempre foi um bom aluno ou não; por vezes você vai desistir, mas perceberá no dia seguinte que não é justo desistir; inúmeras vezes você não vai entender porque deseja isso, mas desejará assim mesmo. Mas, se aceitam um conselho, aí vai: suportem! Tudo! Porque vai valer a pena! Tenham certeza disso.

O período da prova oral é uma época própria e os desajustes emocionais só podem ser entendidos por quem passa. E por quem acompanha.

E tenham fé, meus caros colegas! Deus jamais colocaria um sonho no coração da gente que fosse impossível de ser alcançado. Lembrem-se: Deus é Deus do impossível! Eu senti a Sua presença em cada momento, mesmo nos de fracasso e sabia que o fracasso era importante para me fortalecer. E cá estou.

Eu quis Magistratura, mas hoje eu posso escolher entre ser Juíza e ser Procuradora do Trabalho.

Às vezes, se tivéssemos escrito a nossa história, ela não seria tão maravilhosa!

A escolha não será livre de angustias e incertezas, mas abraçarei a carreira que escolher com o maior amor do mundo. Afinal de contas, todo meu esforço e dedicação foram pra isso.

Fiquem com meu até logo, porque tenho certeza que encontrarei com muitos de vocês pela vida afora!

Grande abraço!

Natália

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