Curso para Concurso de Juiz do Trabalho e de Procurador do Trabalho.
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Depoimento

Rodrigo Acuio

GEMT 2012 – Jogo dos sete erros – Juiz do Trabalho Rodrigo Acuio (São Paulo/SP) escreveu:

Estimados colegas, amigos, companheiros de viagem!!!
Gostaria de deixar aqui em algumas palavras não a minha história de preparação para o concurso da magistratura do trabalho, mas uma contribuição para o sucesso de vocês, como uma forma de retribuir, ao menos em parte, toda a ajuda que recebi.
Isto porque ao longo dos últimos anos eu errei tanto na forma de preparação, algumas vezes subestimando o edital e outras superestimando-o, que tenho a humilde pretensão de tentar impedir que vocês façam o mesmo.
Meu caminho começou a convergir para o sucesso há pouco mais de um ano, quando fui apresentado ao GEMT, “um grupo de estudos on line”.
Após participar de algumas rodadas, comecei a enxergar o horizonte da aprovação com mais força do que antes, pois percebi que você não precisa esgotar o edital, que aqui entre nós, não é para um concurso, é para uma existência inteira!! Portanto, acredite, você passa antes de esgotar o edital.
Eis o roteiro que funcionou para mim:
1) FAÇA TODOS OS SIMULADOS e vá anotando as questões que a você pareçam menos familiares. Por exemplo, Previdenciário. Começar a ler as leis 8.212 e 8.213 não é uma tarefa das mais agradáveis. Com os simulados você se concentrará nas questões mais recorrentes, como períodos de graça, de carência e o artigo 194 da CF, potencializando o número de acertos. Outro: Internacional. Cai muito Convenção de Viena e a organização da OIT;

2) RODADAS SEMANAIS: participe de todas, lance sua resposta sem medo de errar ou de não ser selecionado. Com o tempo você verá que a escrita fluirá com facilidade, o que é fundamental em prova de segunda fase, que atualmente conta com dez questões. Quem não está acostumado a articular o pensamento com (i) introdução (ii) desenvolvimento e (iii) conclusão não termina a prova. Não se preocupe em responder rápido no começo, isso você acerta com o tempo. O seu primeiro objetivo é começar a responder;

3) PCIS: o programa conta com duas correções semanais individualizadas. Acreditem, para as provas de sentença esse treino é indispensável. O examinador quer saber se você sabe julgar com razoabilidade, instrumentalidade e visão social. Não basta conhecer a doutrina profunda e as divisões jurisprudenciais se não consegue aplicá-las. Lembrem-se: vocês sentenciaram para sempre na vida profissional;

4) SOFRA COM AS DERROTAS: essa lição eu tirei do livro “Transformando Suor em Ouro”, de autoria do Bernardinho, do vôlei, que por sua vez aprendeu com o astro do basquete americano, Michael Jordan. O esportista dizia: a cada derrota em um jogo, me concedo um tempo de sofrimento para examinar meus erros e tentar fazer com que eles nunca mais se repitam. O famoso “bola para frente” após uma reprovação só deve vir após essa reflexão. Você não pode repetir os mesmos erros, errar as mesmas questões em um concurso futuro. Não brinque com o seu projeto de vida;

5) TENHA PAIXÃO: Luís Roberto Barroso disse em um discurso que o direito é a opção que a humanidade inventou para evitar o duelo, ou seja, a vitória do mais forte. Átila, o Huno, representante do Estado-polícia assentou: “Eu sou o flagelo de Deus, por onde as patas dos meus cavalos passarem, nem grama nascerá”. Na minha cabeça, sempre foi um lindo projeto de vida trabalhar para fortalecer cada vez mais o Direito como instrumento viabilizador de condutas sociais. No que depender de mim, Átila não volta nunca mais. Além disso, é muito difícil estudar apenas pela estabilidade e pelo dinheiro.

Claro que isso conta, mas pense no fundamento daquela lei chata que estiver lendo, pense na razão daquela decisão, daquela doutrina pesada quando estiver cansado e pensando em desistir;

6) O CANSAÇO É SEU COMPANHEIRO. Sim, você vai se sentir cansado muitas vezes ou quase sempre, mas ninguém faz nada sem disciplina. O campeão fica até mais tarde, faz mais que a média, exatamente como o juiz, que tem que ser alguém diferente, porque não é fácil decidir a vida dos outros. Mas isso não significa abdicação total. Eu raramente estudei em finais de semana, exceto próximo a provas de segunda e terceira fases, mas nunca, nunca estudei todos os dias. O cérebro precisa de um tempo para processar as informações mais importantes. Naquela obra “Juiz Federal, lições de preparação para um dos concursos mais difíceis do Brasil”, o autor, Alexandre Henry Alves, Juiz Federal em Brasília fez uma pesquisa e descobriu que a maioria dos juízes estudou entre duas e três horas por dia;

7) NÃO DESISTA: encerro com uma fala de Thomas Edison após tentar pela centésima vez acender a lâmpada, sem sucesso: “Não fracassei, descobri uma maneira de não inventá-la”.

Um abraço a todos.
Rodrigo Acuio

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